A Mimosa pudica, também conhecida como dormideira, sensitiva ou não-me-toque, é uma planta rasteira da família Fabaceae, notável pela sua reação peculiar ao toque ou a outros estímulos.
Sensibilidade: A característica mais marcante da Mimosa pudica é a sua capacidade de fechar rapidamente as folhas quando tocada, agitada, aquecida ou exposta a uma forte luz. Este mecanismo de defesa, conhecido como tigmonastia, serve para assustar potenciais predadores e reduzir a perda de água.
Morfologia: A planta possui caules finos e ramificados, geralmente espinhosos, e folhas compostas bipenadas. As folhas são sensíveis e dobram-se para dentro e para baixo quando estimuladas. As flores são pequenas, globulares e de cor rosa ou lilás.
Distribuição e Habitat: Originária da América do Sul e Central, a Mimosa pudica se espalhou por diversas regiões tropicais e subtropicais do mundo. É frequentemente encontrada em pastagens, beiras de estradas e terrenos baldios.
Reprodução: Reproduz-se tanto por sementes quanto por estacas. As sementes possuem uma casca dura que pode dificultar a germinação, sendo necessária escarificação (danificar a casca) para facilitar o processo.
A resposta ao toque da Mimosa pudica é um fenômeno complexo envolvendo mudanças na pressão de turgescência nas células das folhas.
Pulvinos: Na base de cada folíolo e pecíolo existe uma estrutura chamada pulvino, que funciona como uma "dobradiça".
Movimento da Água: Quando a planta é estimulada, ocorre uma liberação de íons potássio e cloreto das células dos pulvinos. Esta mudança causa a saída de água das células motoras do pulvino, reduzindo a pressão de turgescência e fazendo com que as folhas se dobrem. Este processo é similar ao mecanismo por trás de movimentos%20násticos.
Sinais Químicos: Acredita-se que sinais químicos, como o ácido jasmónico, desempenhem um papel na transmissão do sinal através da planta.
Embora frequentemente considerada uma erva daninha, a Mimosa pudica possui alguns usos tradicionais e potenciais aplicações.
Medicina Tradicional: Em algumas culturas, a planta é utilizada na medicina tradicional para tratar diversas condições, como feridas, inflamações e problemas digestivos. No entanto, a eficácia e segurança destes usos não foram cientificamente comprovadas.
Fitorremediação: Estudos têm demonstrado que a Mimosa pudica pode ser utilizada para a fitorremediação, ou seja, para remover ou degradar poluentes do solo.
Bioindicador: A sensibilidade da planta à presença de metais pesados no solo a torna um potencial bioindicador.
A Mimosa pudica contém alcalóides e outros compostos que podem ser tóxicos se ingeridos em grandes quantidades. É importante manusear a planta com cuidado e evitar o consumo.
É crucial mencionar que, embora existam usos tradicionais, a utilização da Mimosa pudica para fins medicinais deve ser feita com cautela e sob orientação de um profissional de saúde qualificado.
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